Em tempos de distanciamento social, confinar-se com livros pode ser uma boa saída. Se a leitura levar à música, então, a providência pode valer tanto quanto um frasco de álcool em gel.
E assim a Discografia Brasileira baixou da prateleira a "Coleção Revista da Música Popular", livrão querido lançado pela Funarte em 2006, reunindo as 14 edições da referida publicação, que circulou entre 1954 e 56, editada pelo pesquisador Lúcio Rangel, que o jornalista Tárik de Souza define - na apresentação da coleção - como talvez "o principal formador do pensamento crítico da MPB na metade do século passado". Nas 776 páginas do tijolão estão - em grandes textos de Lúcio e seus companheiros de geração - histórias fundamentais do samba, da música folclórica, do jazz americano, das escolas de samba, do blues e do choro, gênero escolhido para a capa da primeira edição, ilustrada com uma foto de Pixinguinha. A edição de número 1, aliás, é um festival de boas companhias para qualquer confinado."
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